Por Eduardo Humbertto
As
palavras pecam
pelo
excesso de sinceridade.
Como
um ‘repeat’ quebrado
as
facetas de uma mesma voz
me
enlouquecem...
As
nuances trazem
a
fragilidade como sub-texto,
e
mais uma vez
acredito
em tudo,
atribuindo
um atestado de
[confiança].
O
tempo, o vento e a vida
não
permitem que as palavras fiquem,
apontam
para o lado
[oposto]
e
esperam a minha reação.
Ah!
Se ao cessar dos olhos
o
silêncio fosse pleno.
Não
foi, não é e nunca será.
O
que é vivo no coração
lateja
por todos os poros em ondas sonoras de esperança.
* Poema finalista no Prêmio SESC de Poesia Carlos Drummond de Andrade 2011 - SESC-DF.
* Vai integrar a Antologia do Prêmio com publicação prevista ainda em 2012.