sexta-feira, 26 de julho de 2013

Embaixada


A noite toda foi de rock,
na manhã fria e cinzenta,
minha alma encarnada era umas das poucas
que circulavam nas ruas do centro.

Sem sono anterior,
vaguei com invejável atenção,
senti a arquitetura,
respirei possibilidades,
visualizei os sonhos verdadeiros.

Na cabeça tocava Barão Vermelho,
um pingue-pongue entre passado e futuro
travava uma disputa justa...
Por fim, atualizei minhas potências
em frente a Embaixada dos Estados Unidos da América.

O futuro venceu,
o passado reconheceu,
e o presente se compadeceu.
O que aconteceu depois?
Ah, o domingo e o seu silêncio.