Por Eduardo Humbertto
Hoje me permito
questionar o que se passa,
observo um objeto que
sempre esteve aqui
[e por tempos desprezado].
O empoeirado é um atrativo,
as folhas em branco pedem atenção,
preencho o bloco do poeta e,
venero aquela que chega, a inspiração.
Escrever sempre será
o meu impulso primeiro,
nunca pontual ou autoritário,
de atravessar as fases e...
[saborear os sentidos].
Com a coragem, antes ausente,
busco a firmeza dos rascunhos,
este combinado de lápis e madeira pálida,
que escondem o que senti um dia e
[ficou eterno].
Um comentário:
Sim... A necessidade de escrever. Se não respira: morre; se não anda: trava; se não escreve... se não escreve: explode!
E que alívio é poder, enfim, despejar tudo no papel, eternizar...
Belo poema!
Grande abraço,
André
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