
“Vai minha tristeza,
e diz a ela que sem ela não pode ser,
diz-lhe, numa prece
Que ela regresse, porque eu não posso mais sofrer.
Chega, de saudade
a realidade, É que sem ela não há paz,
não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai...”
"Chega de Saudade" (1957), o marco inicial da bossa nova
Despenco-me num sofá com a intenção de esquecê-la durante a queda. Let it go! Fortuitamente deixo meus pensamentos me levarem a seu encalço. Acolho-me a uma almofada com o desejo de possuí-la entre meus braços, solto um profundo suspiro regozijando de um fugaz retrospecto de nossos ternos momentos juntos.
Olho para o infinito tentando encontrar o seu olhar expressivo que, constantemente, é acompanhado de um sorriso tenro e cordial. Afago-me buscando em minha memória o seu cheiro, origem de muitos deleites... Percebo que esta impressão está debilitada. É quando compreendo a definição de duas palavras distintas que estão ligadas de uma forma singular: distância e saudade.
ADRIANO LOES
"Agradecimentos ao irmão Adriano Loes pela colaboração..."
2 comentários:
Que é pra acabar com esse negocio de vc viver sem mim! =D
A distancia e a saudade sempre acabam comigo. :/
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