quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Saudade



“Vai minha tristeza,
e diz a ela que sem ela não pode ser,
diz-lhe, numa prece
Que ela regresse, porque eu não posso mais sofrer.
Chega, de saudade
a realidade, É que sem ela não há paz,
não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai...”


"Chega de Saudade" (1957), o marco inicial da bossa nova

Despenco-me num sofá com a intenção de esquecê-la durante a queda. Let it go! Fortuitamente deixo meus pensamentos me levarem a seu encalço. Acolho-me a uma almofada com o desejo de possuí-la entre meus braços, solto um profundo suspiro regozijando de um fugaz retrospecto de nossos ternos momentos juntos.

Olho para o infinito tentando encontrar o seu olhar expressivo que, constantemente, é acompanhado de um sorriso tenro e cordial. Afago-me buscando em minha memória o seu cheiro, origem de muitos deleites... Percebo que esta impressão está debilitada. É quando compreendo a definição de duas palavras distintas que estão ligadas de uma forma singular: distância e saudade.

ADRIANO LOES

"Agradecimentos ao irmão Adriano Loes pela colaboração..."

2 comentários:

Anônimo disse...

Que é pra acabar com esse negocio de vc viver sem mim! =D

Adrielly Soares disse...

A distancia e a saudade sempre acabam comigo. :/